Playboy sem nu: Bella opina
É com muito pesar que fiquei sabendo que a Playboy não irá mais publicar fotos de mulheres nuas.
Me lembro que a revista foi uma das minhas bases estéticas em relação à fotografia e vídeo de mulheres e modelos que, desde muito pequeno, acompanho.
O que me deixa mais triste em relação a isso é que a decisão ocorre pelo motivo errado, vai contra tudo o que Hugh Hefner pregou durante sua vida: a liberdade de expressão. O motivo da tomada da decisão, além da concorrência desleal e de roubo de fotos a Internet, é que as grandes empresas da web não permitem a divulgação de anúncios de sites de conteúdo considerado impróprio por elas.
Algumas grandes empresas americanas fazem cara feia para o sensual e o nu - vou me ater aqui às redes sociais Facebook e Instagram, e aos gigantes Apple e Google. Estas empresas pensam que podem decidir o que o usuário pode visualizar ou publicar, acreditam que podem agir como juízes, julgando o que é certo ou errado.
Está certo que conteúdo mais sensual ou de nu não deva ser aberto a todas as pessoas e idades, mas existem milhões de pessoas maiores de idade que querem ter o direito de publicar e acessar este conteúdo, e que não se ofendem por ver uma mulher nua ou com os seios de fora.
Para que essa divulgação ocorra sem “ferir” os usuários menores de idade ou aqueles que, de alguma forma, se sentem ofendidos por isso, bastaria uma solução simples: que os próprios usuários, quando fizessem o cadastro em algum site como Facebook, Google ou na App Store, selecionassem em suas configurações uma opção que libere a visualização deste tipo de conteúdo. Caso o próprio usuário publicasse conteúdo adulto ou sensual, ele se comprometeria perante a lei e às redes sociais, por exemplo, de classificar sua publicação como tal, sob pena de processo e cancelamento de conta no aplicativo ou website.
As empresas dos segmentos sensual e adulto sofrem muito com o fato de não poderem publicar, nem divulgar ou fazer publicidade de seu conteúdo nos sites das empresas citadas anteriormente - e isso nada mais é do que preconceito e censura, uma decisão que fere o direito de livre escolha dos usuários.
Não é correto que estas empresas tenham o direito de julgar e decidir quem pode ou não publicar e divulgar conteúdo. Este julgamento cabe ao usuário final, que pode, sozinho, decidir a que tipos de publicação deseja ter acesso, e o considera correto ou não.
Da mesma forma que nós, as empresas que desenvolvem aplicativos para celulares sofrem com a Apple e a Google – duas gigantes da Internet que decidem as regras e quem pode criar aplicativos para instalação no iPhone e no sistema Android, além de não permitirem a veiculação de conteúdos sensuais e de nu nos apps da suas lojas.
Quem tem que decidir o que quer instalar em seu telefone é o próprio usuário. Isso é o mesmo que comprar, por exemplo, um computador da Sony e a mesma só deixar que programas aprovados por ela sejam instalados - através da loja dela. Ou seja, não faz sentido algum a Apple e a Google proibirem que o usuário decida o que deseja instalar em seu celular. Essas empresas deveriam deixar o iPhone e o Android livres para que, neles, possam ser instalados aplicativos sem a necessidade de pré-aprovação, deixando o usuário decidir o que quer instalar em seu telefone, assim como faz em seu computador pessoal.
Além deste bloqueio de aplicativos não respeitar a opção do consumidor, a Apple e a Google ainda cobram uma porcentagem alta do faturamento de venda do aplicativo, fazendo com que todas as empresas que têm aplicativos para iPhone e Android precisem repassar parte de seu faturamento a elas, dar explicações, além de se sujeitar a regras abusivas e nem sempre claras, estabelecidas por essas empresas.
O celular é meu e não da Apple ou da Google. Eu, como consumidor e usuário, sou quem deve decidir o que posso ou não instalar no meu aparelho. Se continuar assim, daqui a pouco essas empresas vão querer decidir que sites o usuário pode ou não acessar a partir do celular ou até do computador.
O mesmo problema ocorre com perfis pessoais e empresariais em redes sociais como Facebook e Instagram. Esse perfil pessoal e essa página empresarial pertencem a elas (pessoas e corporações) e, portanto, a decisão sobre o que postar e o que querem ou não visualizar, é delas. As pessoas deveriam poder decidir por si mesmas se concordam ou não com o conteúdo postado por amigos ou por empresas e, com base nisso, decidir se irão ou não seguir a estes amigos ou empresas nas redes sociais.
Termino aqui dizendo mais uma vez: o usuário tem o direito de tomar as próprias decisões, decidir sobre o que ver, sobre o que postar e o que instalar em seu celular, sem quaisquer tipos de censura ou bloqueios, e com totais liberdades de decisão e expressão.
Me lembro que a revista foi uma das minhas bases estéticas em relação à fotografia e vídeo de mulheres e modelos que, desde muito pequeno, acompanho.
O que me deixa mais triste em relação a isso é que a decisão ocorre pelo motivo errado, vai contra tudo o que Hugh Hefner pregou durante sua vida: a liberdade de expressão. O motivo da tomada da decisão, além da concorrência desleal e de roubo de fotos a Internet, é que as grandes empresas da web não permitem a divulgação de anúncios de sites de conteúdo considerado impróprio por elas.
Algumas grandes empresas americanas fazem cara feia para o sensual e o nu - vou me ater aqui às redes sociais Facebook e Instagram, e aos gigantes Apple e Google. Estas empresas pensam que podem decidir o que o usuário pode visualizar ou publicar, acreditam que podem agir como juízes, julgando o que é certo ou errado.
Está certo que conteúdo mais sensual ou de nu não deva ser aberto a todas as pessoas e idades, mas existem milhões de pessoas maiores de idade que querem ter o direito de publicar e acessar este conteúdo, e que não se ofendem por ver uma mulher nua ou com os seios de fora.
Para que essa divulgação ocorra sem “ferir” os usuários menores de idade ou aqueles que, de alguma forma, se sentem ofendidos por isso, bastaria uma solução simples: que os próprios usuários, quando fizessem o cadastro em algum site como Facebook, Google ou na App Store, selecionassem em suas configurações uma opção que libere a visualização deste tipo de conteúdo. Caso o próprio usuário publicasse conteúdo adulto ou sensual, ele se comprometeria perante a lei e às redes sociais, por exemplo, de classificar sua publicação como tal, sob pena de processo e cancelamento de conta no aplicativo ou website.
As empresas dos segmentos sensual e adulto sofrem muito com o fato de não poderem publicar, nem divulgar ou fazer publicidade de seu conteúdo nos sites das empresas citadas anteriormente - e isso nada mais é do que preconceito e censura, uma decisão que fere o direito de livre escolha dos usuários.
Não é correto que estas empresas tenham o direito de julgar e decidir quem pode ou não publicar e divulgar conteúdo. Este julgamento cabe ao usuário final, que pode, sozinho, decidir a que tipos de publicação deseja ter acesso, e o considera correto ou não.
Da mesma forma que nós, as empresas que desenvolvem aplicativos para celulares sofrem com a Apple e a Google – duas gigantes da Internet que decidem as regras e quem pode criar aplicativos para instalação no iPhone e no sistema Android, além de não permitirem a veiculação de conteúdos sensuais e de nu nos apps da suas lojas.
Quem tem que decidir o que quer instalar em seu telefone é o próprio usuário. Isso é o mesmo que comprar, por exemplo, um computador da Sony e a mesma só deixar que programas aprovados por ela sejam instalados - através da loja dela. Ou seja, não faz sentido algum a Apple e a Google proibirem que o usuário decida o que deseja instalar em seu celular. Essas empresas deveriam deixar o iPhone e o Android livres para que, neles, possam ser instalados aplicativos sem a necessidade de pré-aprovação, deixando o usuário decidir o que quer instalar em seu telefone, assim como faz em seu computador pessoal.
Além deste bloqueio de aplicativos não respeitar a opção do consumidor, a Apple e a Google ainda cobram uma porcentagem alta do faturamento de venda do aplicativo, fazendo com que todas as empresas que têm aplicativos para iPhone e Android precisem repassar parte de seu faturamento a elas, dar explicações, além de se sujeitar a regras abusivas e nem sempre claras, estabelecidas por essas empresas.
O celular é meu e não da Apple ou da Google. Eu, como consumidor e usuário, sou quem deve decidir o que posso ou não instalar no meu aparelho. Se continuar assim, daqui a pouco essas empresas vão querer decidir que sites o usuário pode ou não acessar a partir do celular ou até do computador.
O mesmo problema ocorre com perfis pessoais e empresariais em redes sociais como Facebook e Instagram. Esse perfil pessoal e essa página empresarial pertencem a elas (pessoas e corporações) e, portanto, a decisão sobre o que postar e o que querem ou não visualizar, é delas. As pessoas deveriam poder decidir por si mesmas se concordam ou não com o conteúdo postado por amigos ou por empresas e, com base nisso, decidir se irão ou não seguir a estes amigos ou empresas nas redes sociais.
Termino aqui dizendo mais uma vez: o usuário tem o direito de tomar as próprias decisões, decidir sobre o que ver, sobre o que postar e o que instalar em seu celular, sem quaisquer tipos de censura ou bloqueios, e com totais liberdades de decisão e expressão.
Alexandre Peccin
Proprietário do Bella da Semana
A maior revista masculina do Brasil
Proprietário do Bella da Semana
A maior revista masculina do Brasil
Publicado em: 05/12/2017
Última atualização: 07/08/2025
14 comentários
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Jorge Luiz escreveu em 30/11/2017 Responder
Frédéric escreveu em 30/11/2017 Responder
Rodrigo Silva escreveu em 30/11/2017 Responder
Alessandro escreveu em 30/11/2017 Responder
claudio.. escreveu em 30/11/2017 Responder
Rodrigo BMW escreveu em 30/11/2017 Responder
Jorge de Jesus Matos escreveu em 30/11/2017 Responder
Carlos Roberto Oliveira Oliveira escreveu em 30/11/2017 Responder
Sidney escreveu em 30/11/2017 Responder
Paulo Alfredo de escreveu em 09/01/2025 Responder
souzaluis escreveu em 09/01/2025 Responder

Ricardo escreveu em 30/11/2017 Responder
carlos alberto de lima escreveu em 09/01/2025 Responder
Marco escreveu em 30/11/2017 Responder