Com todas as unidades esgotadas, o novo superesportivo da Ferrari custa mais de 2 milhões de euros.

A Ferrari criou em 2018 uma série chamada Icona, com modelos inspirados nos sucessos da marca. Agora chegou a vez do Daytona SP3 que se destaca por seu design arrojado, motor V12 de 840 cv, limitado a 599 unidades (todas esgotadas) vendidas por cerca de 2 milhões de euros, ou R$ 12,6 milhões.

Tendo como cenário o circuito de Mugello, a estreia mundial aconteceu no último sábado durante o exclusivo Finali Mondiali 2021. Esculpido em fibra de carbono, a novidade possui visual retrô e aerodinâmico que remete às icônicas Ferrari 350 Can-Am, 330 e Daytona P4.

As portas se abrem para cima e para os lados, o teto é removível tipo targa e os faróis de LED são ocultados pelas duas “pálpebras” retrácteis que lembram as luzes escamoteáveis dos supercarros antigos. 

A Ferrari Daytona SP3 também recebe retrovisores sobre o pára-lamas, saídas de ar sobre o pára-brisa curvo na frente e o capô. A base da carroceria é em carbono exposto, enquanto a traseira possui um filete de LED e frisos horizontais sobrepostos em profusão. 

Com rodas de alumínio forjado e pneus Pirelli P Zero 265/30 ZR20 na frente e 345/30 ZR21 na traseira, a novidade é equipada com um motor central traseiro V12 6.5 aspirado de 840 cv de potência máxima a 9.250 rpm e torque de 71,1 kgfm a 7.250 giros.

De acordo com dados oficiais, a Daytona acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,85 s e de 0 a 200 km/h em 7,4 segundos, ultrapassando 340 km/h. Por dentro, os dois assentos fixados no monocoque chamam a atenção, garantindo uma pilotagem semelhante aos carros de competição. 

Com detalhes em azul Alcântara, possui cinto de cinco pontos e o teto retrátil é acionado eletricamente. O volante multifunções permite o controle de 80% do carro. As primeiras 499 unidades foram presenteadas aos proprietários dos SP1 e SP2, o restante foi vendido para um grupo seleto de colecionadores Ferrari.