Dogging: O Fetiche que conquista Adeptos
Entre exibicionismo e voyeurismo, essa prática que ganhou popularidade atrai casais aventureiros em busca de experiências ao ar livre com observadores.

Em um mundo onde os fetiches e práticas sexuais ganham cada vez mais visibilidade, o "dogging" surge como uma tendência que vem conquistando adeptos ao redor do mundo, especialmente na Europa, e agora começa a despertar a curiosidade dos brasileiros. Mas afinal, do que se trata esse fetiche que combina adrenalina, exibicionismo e voyeurismo em uma experiência única?
O que é Dogging?
O dogging é uma prática sexual que envolve casais fazendo sexo em locais públicos ou semi-públicos (geralmente em áreas isoladas como parques, estacionamentos afastados ou bosques), enquanto outras pessoas assistem ou até mesmo participam. O nome vem da desculpa que os observadores utilizavam quando eram flagrados nesses locais - diziam que estavam apenas "passeando com o cachorro" (dog walking, em inglês).
O fetiche combina elementos de exibicionismo, voyeurismo e, em alguns casos, swing, criando uma experiência onde o risco de ser visto, a adrenalina do ambiente externo e a interação com desconhecidos potencializam o prazer sexual.
Como funciona na prática

O dogging possui seus próprios códigos e sinalizações. Geralmente, os casais interessados em ser observados combinam horários e locais em fóruns online dedicados ao tema. Quando chegam ao local, utilizam sinais como piscar faróis de carro ou deixar luzes internas acesas para indicar que estão abertos à observação.
Os observadores, por sua vez, seguem uma etiqueta própria: não se aproximam sem convite, mantêm distância respeitosa e só participam quando expressamente convidados. O consentimento é um elemento central desta prática, e todos os envolvidos precisam estar de acordo com os limites estabelecidos.
A atração do fetiche
Para muitos homens, o apelo do dogging está em alguns elementos-chave:
Voyeurismo legitimado: A possibilidade de observar casais reais em ação, com consentimento explícito;
Espontaneidade: Diferente do pornô profissional, o dogging oferece cenas autênticas e não ensaiadas;
Possibilidade de participação: Em alguns casos, observadores podem ser convidados a participar;
Adrenalina: O risco de ser descoberto adiciona um componente excitante à experiência;
Para casais, o prazer vem do exibicionismo, da sensação de ser desejado e admirado, e da quebra das convenções sociais em um ambiente controlado pelo próprio casal.
Segurança é fundamental
Para quem se interessa por essa prática, alguns cuidados são essenciais:
Consentimento: Todos os envolvidos precisam estar de acordo com a prática;
Descrição: Escolha locais isolados, mas que ainda ofereçam segurança;
Proteção: Use sempre preservativos, especialmente se houver interação com terceiros;
Legalidade: Esteja ciente das leis locais sobre exposição pública e atos sexuais em lugares públicos;
Comunicação: Estabeleça limites claros com seu parceiro ou parceira antes de iniciar a prática.
Do Reino Unido para o mundo

O dogging teve origem no Reino Unido, onde ganhou notoriedade a partir dos anos 1990. Hoje, existem comunidades dedicadas à prática em diversos países europeus, especialmente França, Espanha e Alemanha. No Brasil, ainda é uma prática mais discreta, mas com número crescente de adeptos, principalmente nas grandes metrópoles.
O anonimato da internet tem facilitado a organização de encontros e a troca de experiências entre os praticantes, contribuindo para a expansão do fetiche globalmente.
Experiência real ou fantasia?
Para muitos homens, o dogging pode começar como uma fantasia antes de se tornar realidade. A simples ideia de observar um casal real em momentos íntimos ou de ser observado durante o ato sexual já funciona como um potente estimulante para a imaginação e pode enriquecer a vida sexual mesmo sem a prática efetiva.
Alguns casais adaptam elementos do fetiche para sua intimidade, como fazer sexo em locais com algum risco de serem vistos, sem necessariamente buscar observadores, ou criar cenários de roleplay em casa que simulem a experiência.
O apelo do proibido
Parte da atração do dogging está justamente no seu caráter transgressor. Em uma sociedade onde o sexo ainda é cercado de tabus, práticas que desafiam as convenções exercem fascínio especial. O dogging representa uma ruptura controlada com as normas sociais, permitindo uma expressão sexual mais livre, mas ainda dentro de limites estabelecidos pelos participantes.
Para muitos adeptos, não é apenas o ato sexual em si, mas a quebra temporária das regras sociais que torna a experiência tão excitante.
O dogging representa apenas uma das muitas formas como a sexualidade humana se manifesta e se reinventa. Como qualquer prática sexual, deve ser abordada com responsabilidade, respeito e consenso entre todos os envolvidos. Se você e sua parceira têm curiosidade sobre essa prática, comece com uma conversa franca sobre desejos, limites e expectativas.
E você, já conhecia esse fetiche? O que acha dessa prática que mistura adrenalina, exibicionismo e voyeurismo em uma experiência única? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre esse tema que tem conquistado cada vez mais adeptos ao redor do mundo.
Publicado em: 15/04/2025
Última atualização: 07/08/2025
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