Macho raiz ou Masculinidade Tóxica? Em defesa dos bons e velhos Tempos

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Quando o bigode grosso virou caso de polícia

Olá amigos! Quem nunca ouviu aquela frase clássica "homem que é homem"? Pois é, nos últimos tempos, parece que ser um autêntico "macho raiz" virou crime em alguns círculos. De repente, aquele cara que troca o próprio pneu, que não chora assistindo filme e que resolve problemas sem fazer drama virou uma espécie em extinção, ameaçada pelo tribunal das redes sociais.

Mas calma lá! Será que todo comportamento tradicionalmente masculino merece ser jogado na vala comum da "toxicidade"? Ou será que estamos confundindo alhos com bugalhos nessa conversa toda?


O que diabos é ser "macho raiz" no Brasil?

Vamos combinar: o brasileiro "raiz" tem suas peculiaridades. É aquele cara que:


Faz o churrasco no domingo e não aceita palpite sobre o ponto da picanha;

Conhece cada parafuso do carro e se orgulha disso;

Tem uma caixa de ferramentas mais organizada que a própria vida;

Resolve problemas práticos sem fazer tempestade em copo d'água;

Protege a família como um leão;

Não perde o Brasileirão nem sob decreto presidencial.

Esse é o cara que, quando a esposa pergunta "você me acha gorda nesse vestido?", responde com um sincero "tá linda, amor" enquanto torce para que a conversa não se estenda por mais 40 minutos. É o sujeito que, quando o filho cai de bicicleta, diz "levanta e continua, campeão" em vez de correr para o pronto-socorro por causa de um arranhão.


Sabia que estudos mostram que homens com características tradicionalmente masculinas como determinação, proteção e resiliência tendem a ser mais felizes e ter relacionamentos mais estáveis? O problema nunca foi a masculinidade em si, mas os excessos.

É como cerveja: uma ou duas geladas no fim do dia, ótimo. Duas caixas antes do almoço de domingo? Aí você tem um problema, amigo.


Quando confundem firmeza com grosseria

A grande confusão começa quando misturam comportamentos realmente problemáticos com simples traços de personalidade. Vamos combinar: existem diferenças abissais entre:


Macho raiz autêntico:

"Vou resolver esse vazamento eu mesmo, economizamos a grana do encanador."



Comportamento realmente tóxico:

"O homem que chama encanador não é homem de verdade!"

Perceberam a diferença? Um é sobre competência e autonomia, o outro é sobre julgar e diminuir os outros. É como aquele meme: "expectativa vs. realidade". A expectativa é que todo homem tradicional seja um tirano insensível; a realidade é que muitos são apenas caras práticos que gostam de resolver as coisas do jeito deles.



Os benefícios esquecidos da masculinidade tradicional

Enquanto alguns aspectos da masculinidade tradicional merecem mesmo ser revistos, outros são injustamente demonizados. Vamos lembrar alguns pontos positivos:


Resiliência emocional: Saber lidar com adversidades sem desmoronar;

Proteção: O instinto de cuidar e defender quem se ama;

Praticidade: Resolver problemas sem complicar o que é simples;

Determinação: Persistir quando o caminho fica difícil;

Responsabilidade: Assumir compromissos e cumpri-los.


Quem nunca precisou daquele amigo que, na hora do aperto, aparece com a caixa de ferramentas e resolve tudo sem fazer drama? Ou do pai que ensina a enfrentar os desafios com coragem?


Situações que só o macho raiz entende

Aquele momento sagrado em que você finalmente consegue estacionar de ré na vaga apertada e recebe olhares de admiração;

A sensação de vitória quando conserta algo quebrado em casa e evita a "taxa de visita técnica";

O dilema de fingir que não está perdido enquanto dirige, mesmo sabendo que o GPS resolveria tudo em segundos.



Encontrando o equilíbrio (sem perder a graça)

No final das contas, a questão não é escolher entre ser um "macho raiz" ou virar um "desconstruidão de App". O segredo está no equilíbrio: manter o que há de bom nas tradições masculinas (como a força, a determinação e a proteção), mas deixar de lado o que realmente é tóxico (como o machismo, a insensibilidade e a agressividade).

Afinal, o verdadeiro "macho raiz" não é aquele que diminui os outros para se sentir grande, mas aquele que é forte o suficiente para ser gentil, firme o bastante para ser flexível e seguro o suficiente para respeitar a todos.


E você, é mais raiz ou nutella nessa história toda? Pense nisso na próxima vez que estiver trocando o pneu... ou chamando o guincho!

 

Coluna Macho Raiz

Por Alexandre Peccin

Autor(a) : Alexandre Peccin

Publicado em: 27/05/2025

Última atualização: 27/05/2025

1 comentários

Veja todos os comentários
AssinanteEvandro Carinhoso escreveu em 27/05/2025 Responder
A sociedade está estranha, as feministas querem afeminar os homens, dizendo que não precisam de homem, etc... Mas onde está a força posta abrir o vidro de palmito?! Sou o "macho raiz", tenho minha feramentas e faço bastante serviços na casa e no carro, mas tambem cozinho, lavo as roupas, limpo a casa, faço pequenos concertos nas minha roupas... e dou aquele trato na minha esposa (chupo a buceta, chupo o cú, meto rola nela em todas as posições, a chamo de "minha gostosa" e jogo meu leite onde ela pede com um pouco de persoazão para gozar em sua boca, no rosto, no cu...)
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