A Era dos Heróis Sem Testosterona

Como fundador da Bella da Semana e observador atento das mudanças culturais em nossa sociedade, não posso deixar de notar - e lamentar - a dramática transformação pela qual passaram nossos heróis de cinema e televisão nas últimas décadas.
Cresci assistindo a verdadeiros ícones de masculinidade como Clint Eastwood, Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Van Damme, Bruce Willis, estes homens não precisavam de 15 minutos de diálogo sobre seus sentimentos para resolver um problema. Eles eram diretos, decisivos e, acima de tudo, inequivocamente masculinos.
Compare isso com o que vemos hoje: heróis que parecem ter saído direto de uma sessão de terapia em grupo, chorando por qualquer coisa e pedindo desculpas a cada cinco minutos. É como se Hollywood tivesse declarado guerra à testosterona.
Os heróis de hoje parecem mais preocupados em não ofender ninguém do que em fazer o que precisa ser feito. É como se tivéssemos trocado toda a testosterona por soja. Onde está a virilidade de um Arnold Schwarzenegger em "Conan" ou "O Exterminador do Futuro"?
Na minha revista, a Bella da Semana, celebramos a beleza feminina autêntica e a masculinidade tradicional sem pedir desculpas por isso, como Fiuk, uma decepção para seu pai Fábio Junior. Da mesma forma que Hugh Hefner fez com a Playboy, não nos curvamos às pressões do politicamente correto que tenta castrar nossa sociedade. Isto em momento ou forma alguma é ter algo contra LGBT quem dá +, pois aqui pensamos e acreditamos na liberdade sexual.
Os jovens de hoje estão crescendo sem referências masculinas fortes na mídia. Em vez de heróis que enfrentam seus problemas de frente, temos personagens que passam metade do filme tendo crises existenciais.
Harrison Ford como Indiana Jones ou Han Solo - estes eram homens que as mulheres admiravam e os homens queriam ser. Hoje, parece que Hollywood está empenhada em criar heróis que ninguém quer ser.
É hora de trazer de volta os heróis de verdade às telas. Homens que não pedem desculpas por serem homens. Que resolvem problemas com ação, não com sessões de terapia em grupo. Que protegem os fracos e enfrentam o mal sem precisar questionar sua "toxicidade masculina".
Como diria John Wayne: "Um homem tem que fazer o que um homem tem que fazer". Simples assim. Sem desculpas, sem rodeios, sem chorumelas.
Alexandre Peccin
Autor(a) : Alexandre Peccin
Publicado em: 05/11/2024
Última atualização: 05/11/2024
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