Onde o Futebol Brasileiro Parou (e a Coluna Não!)

E aí, galera da bola! Sejam bem-vindos a mais uma edição da nossa querida "Peladas da Semana". Sei que a saudade dos gramados da Série A já aperta o peito de muito marmanjo por aí, afinal, o Brasileirão resolveu tirar umas férias forçadas. Pois é, para a tristeza de uns e o alívio dos cartolas, o Campeonato Brasileiro está em modo "pausa estratégica". A bola só volta a rolar de verdade no dia 12 de julho, quando a 13ª rodada será retomada, após essa parada para o Mundial de Clubes.
Neymar: Pai de novo e o "intercâmbio" que deu o que falar
Começamos com o craque que, mesmo fora dos gramados, nunca sai dos holofotes: Neymar. O atacante teve mais uma semana agitada, mas dessa vez, a pauta foi familiar. No último sábado, dia 07 de julho de 2025, nasceu Mel, a segunda filha de Neymar com Bruna Biancardi. A pequena chegou ao mundo horas depois do primeiro aniversário de Helena, filha de Neymar com a modelo Amanda Kimberlly. É uma verdadeira "produção em série" do camisa 10, que agora soma quatro herdeiros com três mães diferentes: Davi Lucca (com Carol Dantas), Mavie (com Bruna Biancardi), Helena (com Amanda Kimberlly) e a recém-chegada Mel. A vida pessoal de Neymar é um enredo à parte, com idas e vindas no relacionamento com Bruna e até polêmicas de traição, como a envolvendo a influenciadora Fernanda Campos (que inclusive já posou nua para o Bella da Semana). A complexidade de sua vida familiar se tornou um espetáculo midiático por si só, onde cada novo capítulo gera tanto burburinho quanto um golaço.
E falando em burburinho, o nome de Neymar também esteve envolvido em uma polêmica que agitou os torcedores do Santos. Recentemente, três jogadores da Fúria FC, equipe da Kings League (liga de futebol 7 presidida por Neymar), treinaram com o elenco santista. A situação gerou um certo desconforto entre os fãs, que viram a ação com desconfiança. O Santos, por sua vez, correu para esclarecer que se tratava apenas de um "intercâmbio de modalidades" e que não havia intenção de contratar esses atletas. Essa situação ilustra como a figura de Neymar transcende o campo, transformando-se em um fenômeno midiático onde sua vida pessoal e suas iniciativas empresariais, como a Kings League, geram tanto ou mais debate que sua performance esportiva. A tentativa de monetizar a marca do jogador, por vezes, pode entrar em conflito com a imagem e os valores de um clube tradicional, gerando atritos com a torcida, que enxerga tais movimentos como uma descaracterização da essência do time.
Mercado da Bola e a Dança das Cadeiras: Novidades nos Bancos e nos Bastidores
Enquanto a bola não rola na Série A, os bastidores seguem a todo vapor, especialmente no que diz respeito à "dança das cadeiras" dos técnicos. O Botafogo, por exemplo, fez uma aposta curiosa e acertou a contratação do filho de Ancelotti como seu novo técnico para 2025. A expectativa é grande para ver se o sobrenome pesado trará a mesma genialidade do pai para o comando do Glorioso. Afinal, no futebol brasileiro, um bom sobrenome pode valer mais que um currículo recheado de títulos.
Já no São Paulo, a situação é mais uma daquelas que só o futebol brasileiro consegue nos proporcionar. O Tricolor tem uma pendência burocrática com Zubeldía que está impedindo a reestreia de Crespo no comando técnico. Parece que o contrato de Zubeldía ainda não foi formalmente rescindido, mesmo com o anúncio de um "acordo mútuo" para sua saída. Ou seja, o São Paulo está com um treinador anunciado, mas que não pode ser registrado na CBF, e o antigo ainda está formalmente no BID. É a burocracia atrapalhando o espetáculo, como sempre. Essa instabilidade no comando técnico e as falhas administrativas são problemas crônicos que afetam a consistência e a performance das equipes brasileiras. A busca por um "nome" de peso, mesmo que por parentesco, ou a dificuldade em resolver questões contratuais básicas, revelam uma gestão reativa e, por vezes, amadora, que impacta diretamente o planejamento e o desenvolvimento do futebol no país.
Fluminense no Mundial: O Patinho Feio Voando Alto (e Renato Gaúcho no Comando)
Nem tudo são polêmicas e burocracias, claro. O Fluminense trouxe um pouco de alegria para o torcedor brasileiro com sua performance no Mundial de Clubes. O Tricolor, que chegou aos Estados Unidos com o menor investimento entre os brasileiros e foi apelidado de "patinho feio" pelo próprio treinador, surpreendeu a todos ao derrotar o milionário Al-Hilal por 2 a 1, com gols de Martinelli e Hércules, e avançar para a semifinal.
A vitória do Fluminense é um testemunho da capacidade de Renato Gaúcho de adaptar e surpreender taticamente. O treinador tem sido um verdadeiro camaleão, mudando a escalação pela sexta vez no Mundial para o confronto contra o Chelsea, que aconteceu em 07 de julho de 2025. A partida contra o Chelsea, inclusive, teve até o preço do ingresso derrubado pela FIFA para R$ 72, mostrando que a emoção vale cada centavo. O sucesso do Fluminense, apesar de ser o clube brasileiro com menor investimento na competição, demonstra que a inteligência tática e a capacidade de adaptação de um treinador podem, sim, superar a disparidade financeira. É uma narrativa de Davi contra Golias que desafia a ideia de que apenas o dinheiro compra o sucesso no futebol moderno, evidenciando a importância do fator humano e do planejamento tático em competições de alto nível.
Até a próxima "pelada"!
Autor(a) : Aleksandar Mandic
Publicado em: 07/07/2025
Última atualização: 07/07/2025
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