A 17ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, que rolou nos últimos dias, trouxe alguns resultados para a nossa coluna. Enquanto as mídias gringas preferiram focar nas seleções tradicionais e esqueceram de noticiar o que rolou nos outros jogos, a gente te conta o que viu.

Brasil 3-0 Chile: A Seleção Canarinho fez um jogo de exibição para a torcida no Maracanã. Desfilando um bom futebol e mostrando acima de tudo o poder de gestão de grupo que já tem o técnico italiano Carlo Michelangelo Ancelotti. Seleção brasileira, já classificada para a Copa do Mundo do ano que vem, jogou leve e poderia até ter feito mais gols, contra a frágil e já eliminada seleção chilena.

Argentina 3-0 Venezuela: A Argentina, campeã da última Copa América e do Mundo, a partida foi menos um confronto e mais um show de despedida. Afinal, a vitória de 3 a 0 com direito a dois gols do gênio Lionel Messi parecia roteiro de filme de Hollywood. O clima em Buenos Aires era de festa, de celebração, de um “tchauzinho” em câmera lenta para o querido e talentoso baixinho. O jogo, que supostamente valia uma vaga na Copa de 2026, se tornou um tributo ao craque, que, aos 38 anos, nos deu a impressão de que estava apenas cumprindo tabela e dando o último “oi” para a sua galera..

Uruguai 3-0 Peru: O Uruguai entrou em campo com a garra de quem precisa provar algo e fez o que tinha que fazer: meteu 3 a 0 no Peru, que coitado, parecia ter esquecido a bola em casa.

Colômbia 3-0 Bolívia: A Colômbia, que já está garantida na Copa, resolveu dar uma aula de futebol, mostrando que não é só de café que se vive na terra do Gabriel García Márquez. A Bolívia, que até tentou, acabou caindo na real.

Paraguai 0-0 Equador: O jogo entre Paraguai e Equador foi tão emocionante que até o gramado ficou entediado. Um empate morno, sem sal e sem açúcar, que só a mãe dos jogadores gostou, pois assim ninguém se machucou.

O Futebol é Aqui e Agora: Notícias, Polêmicas e Relacionamentos

Enquanto a bola só rola para as seleções, o noticiário se concentra nas polêmicas e nos dramas de bastidores, que são, sem dúvida, o tempero do nosso futebol.

Corinthians: O Drama do Vestiário e a Polêmica Depay: A situação do atacante holandês no Corinthians está mais para novela mexicana do que para jogo de futebol. Depois de ser substituído em uma partida, o jogador, conhecido por suas polêmicas, foi visto saindo do vestiário sozinho, antes mesmo dos companheiros de equipe. A atitude do rapaz se junta a uma série de episódios turbulentos, incluindo uma falta a um treino sem aviso prévio, em meio a um atraso nos pagamentos de salários do clube. Mas, como todo bom drama, a história teve uma reviravolta: o jogador se reuniu com a diretoria, conversou sobre suas insatisfações e se desculpou com o elenco. E, se depender do que se comenta, ele está motivado para a sequência da temporada, mesmo com a crise política nos bastidores do clube. Aparentemente, o show fora de campo do atacante é tão bom quanto o espetáculo que ele entrega dentro dele.

Flamengo: A "Guerra Fria" na Gávea: Na Gávea, a única coisa que está garantida é o circo. A crise política virou uma guerra fria, com a gestão e a oposição trocando farpas em todas as reuniões. É o típico caso de "quanto mais briga, menos jogo". É como se os dirigentes tivessem se unido para mostrar que, na hora da confusão, eles são mais entrosados do que o time em campo. Enquanto a diretoria briga, o noticiário reporta que Arrascaeta e Varela foram liberados da seleção uruguaia e devem se reapresentar ao clube, uma folga bem-vinda em meio a tanta tensão.