Proteína e Músculos: Você está mandando bem ou jogando grana fora?

Se você frequenta uma academia, mesmo que seja só pra dar aquela olhadinha na paisagem (ou nas musas, claro!), já deve ter ouvido falar que proteína é o rei da construção muscular. Frango, ovo, whey, carne vermelha... a lista é grande, e a obsessão por esse macronutriente é ainda maior.
Mas a pergunta que não quer calar (e que muita gente erra a resposta) é: quanta proteína você realmente precisa consumir para virar uma máquina de músculos? Será que comer um boi inteiro por dia vai te deixar com o shape do Thor mais rápido? Calma, vamos desmistificar essa história de forma leve e direta!
O papel da proteína: Não é mágica, é ciência!
Pense nos seus músculos como uma parede de tijolos. Quando você treina pesado – levanta ferro, corre, faz qualquer atividade que desafie o corpo - você está, na verdade, causando pequenas "rachaduras" ou microlesões nesses tijolos. E a proteína? Ela é o cimento, o material essencial que seu corpo usa para consertar e reconstruir esses tijolos, só que agora, mais fortes e maiores do que antes. É assim que a hipertrofia acontece!
A quantidade ideal: Menos mimimi, mais resultado!
A verdade é que não existe uma regra única e inflexível, mas o consenso entre a maioria dos especialistas e atletas sérios aponta para uma faixa bem eficiente:
Para quem treina com foco em hipertrofia: a recomendação geral varia entre 1.6 a 2.2 gramas de proteína por quilo do seu peso corporal por dia.
Vamos a um exemplo prático: Se você pesa 80 kg e seu objetivo é ganhar massa muscular, você estaria mirando algo entre 128 gramas (80 kg x 1.6 g/kg) e 176 gramas (80 kg x 2.2 g/kg) de proteína por dia.
"Ah, mas meu amigo come 3g por quilo e tá gigante!"
Pode ser que ele precise de um pouco mais, ou que esteja apenas comendo o que gosta. Mas a ciência mostra que, para a maioria das pessoas, consumir muito mais que 2.2g/kg não traz benefícios adicionais significativos em termos de ganho muscular. Seu corpo tem um limite de absorção e de síntese proteica. O excesso, na maioria das vezes, acaba sendo usado como energia ou simplesmente eliminado. Traduzindo: pode ser grana jogada fora e esforço desnecessário.
De onde vem essa proteína?
Não precisa viver só de frango com batata doce (a não ser que você goste muito!). A proteína está em diversos alimentos:
Carnes magras: Peito de frango, patinho, filé mignon.
Peixes: Salmão, tilápia, atum.
Ovos: A fonte mais completa, barata e versátil!
Laticínios: Leite, iogurte, queijos (cottage, ricota).
Suplementos: Whey Protein, caseína – são práticos para atingir as metas, mas não substituem uma alimentação sólida.
Vegetais e leguminosas: Feijão, lentilha, grão de bico, brócolis (sim, eles também contribuem!).
A dica é distribuir essa ingestão ao longo do dia, em todas as suas refeições, para garantir um fluxo constante de aminoácidos para seus músculos.
O além da proteína: onde a magia acontece!
É vital lembrar: proteína sozinha não faz milagre. Para construir aquele corpo que você sonha, você precisa de um combo completo:
Treino inteligente e consistente: É o estímulo principal para o músculo crescer.
Carboidratos: A energia para você aguentar o treino e se recuperar. Não tenha medo deles!
Gorduras boas: Essenciais para a produção hormonal e várias funções do corpo.
Descanso de qualidade: Seus músculos crescem quando você está dormindo, não na academia!
Hidratação: Água é vida, é fundamental para todos os processos metabólicos.
Então, meus amigos, da próxima vez que estiver montando seu prato ou pensando no seu shake pós-treino, pense com inteligência. A proteína é sua aliada poderosa, mas na dose certa, combinada com o pacote completo. Menos é mais, ou melhor, o certo é o ideal!
Autor(a) : Bella da Semana
Publicado em: 09/06/2025
Última atualização: 10/06/2025
0 comentários